Razões para almoço:
Entusiasmadas pela visita de Bento XVI, e com a consciência
do muito que há para fazer, …. Somos
bastantes as mulheres preocupadas com a perda dos verdadeiros valores da
sociedade.
Os valores cristãos estão na base da nossa cultura europeia
e não prescindimos deles para a construção de uma sociedade melhor.
Papa Bento XVI veio interpelar-nos a uma participação activa
na sociedade. Hoje os cristãos não se
podem afastar das decisões politicas, faz falta uma intervenção constante nas
leis que a regem a nossa vida.
Por isso, estamos aqui mulheres do sec XXI disponíveis para
colaborar para colaborar com os homens do sec XXI para trabalhar p 1 sociedade
verdadeiramente humana, o ser humano é o maior valor de todos.
·
Que juntas podemos fazer muito pela sociedade,
pelas nossas famílias e como dizia o ex- eurodeputado José Ribeiro e Castro: “precisamos
de mulheres verdadeiramente femininas, que não tenham medo de dizer que gostam
dos maridos, dos filhos, da família, e que também gostam de trabalhar, de ter
formação académica e de ser simplesmente donas de casa, se essa for a sua
opção.”
Precisamos de mulheres que queiram participar no Bem Comum.
·
Que valores defendemos?
o
O Valor absoluto: Deus, devolver Deus ao Homem e
homem a Deus. E nós mulheres temos muita
responsabilidade nisso.
o
Todos os valores que promovam uma cultura da Vida: desde a concepção até à morte natural.
o
Maternidade valor que todas as mulheres como
dom.
o
Liberdade
de Educação – veja-se o que já foi legislado sobre a educação sexual nas
escolas. Onde está o “poder dos pais”?
o
Liberdade
religiosa – em muitas leis vigentes proíbe-se a objecção de consciência, o que
representa um atentado à moral cristã.
o
responsabilidade social - é necessário que o mundo empresarial e económico
desperte para uma economia ao serviço do Homem e da família começando por olhar
a mulher como um dos pilares da família.
Palavras de Bento XVI :
·
Encontro com o Mundo da Cultura 11 de Maio de
2010:
(Caritas in
veritate, ). Para uma sociedade composta na
sua maioria por católicos e
cuja cultura foi profundamente marcada pelo cristianismo, e
dramático tentar encontrara verdade sem ser em Jesus Cristo. Para nós, cristãos, a Verdade é
divina;
·
Na Benção das velas em
12 de Maio de 2010
”No nosso tempo em que a fé, em vastas
zonas da terra, corre o perigo de apagar-se
como uma chama que já não recebe
alimento, a prioridade que está acima de todas é
tornar
Deus presente neste mundo e abrir aos homens o acesso a Deus. Não a um deus qualquer, mas aquele Deus que falou no Sinai; aquele
Deus cujo rosto reconhecemos no amor levado ate ao extremo (cf. Jo 13,
1) em Jesus Cristo crucificado e ressuscitado.”
·
No encontro da Pastoral Social
As
vossas actividades assistenciais, educativas ou caritativas sejam completadas
com
projectos
de liberdade que promovam o ser humano, na busca da fraternidade universal.
Aqui
se situa o urgente empenhamento dos cristãos na defesa dos direitos humanos,
preocupados
com a totalidade da pessoa humana nas suas diversas dimensões. Exprimo profundo
apreço a todas aquelas iniciativas sociais e pastorais que procuram lutar
contra os mecanismos sócio-económicos e culturais que levam ao aborto e que têm
em vista adefesa da vida e a reconciliação e cura das pessoas feridas pelo
drama do aborto. As iniciativas
que visam tutelar os valores essenciais e primários da vida, desde a sua
concepção, e da família, fundada sobre o matrimónio indissolúvel de um homem
com uma mulher, ajudam a responder a alguns dos mais insidiosos e perigosos
desafios que hoje se colocam ao bem comum.
Tais iniciativas constituem, juntamente
com muitas outras formas de compromisso, elementos essenciais para a construção
da civilização do amor.
Que fazer?
A união faz a força. Precisamos
estar unidas com um fio condutor invísivel, que é formado em primeiro lugar
pela busca da Verdade; e que com a ajuda de Deus podemos hoje começar a partir
deste encontro um caminho novo cheio de animo, alegria e esperança… (3”)
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http://www.familiaesociedade.org/PTC/index.htm
História
Um grupo de pais de família motivados pela educação dos seus filhos entregou-se à tarefa de procurar alternativas que tivessem uma visão optimista do amor e um foco completo da sexualidade, para partilha-la com os seus filhos. Queriam contrastar o foco simplista que se apresenta nos meios de comunicação, no ambiente social e através das políticas educativas aplicadas recentemente na Colômbia. Era o ano de 1993. Descobriram que na América do Norte, gente como eles, propunha nada menos que viver a castidade e esperar até ao casamento, antecedente que os entusiasmou ainda mais na sua tarefa e levou-os a ampliar a sua visão inicial para além dos seus filhos. Inspirados com muita audácia, começaram a conceber um projecto educativo cheio de novidades. Com o passar dos anos tinham já um programa estruturado e estavam ansiosos de começar a transmitir o seu conteúdo aos adolescentes.
A amplitude, a actualidade dos temas e a frescura da sua mensagem, suscitou interesse entre pais, adolescentes e professores chegando à inteligência e ao coração…
O modo de dar estas sessões e o foco positivo foi despertando a atenção de muita gente e começaram a receber convites para o dar noutras cidades. Mais tarde, noutros países. O interesse no PTC tornou-se crescente. E para os seus professores uma verdadeira paixão.
Tudo isto suscitou noutros o mesmo entusiasmo dos que o iniciaram. Desta maneira, a faísca foi-se propagando…e em menos de uma década O PTC estabelece-se no Peru (1997), no México, Argentina e Espanha (2001), na Bolívia (2005), em Itália e Brasil (2006), na Costa Rica (2007). Deram-se sessões ou seminários no Chile (2002) Equador (2002) e Estados Unidos (2004). Em Manila, Filipinas, o PTC apresentou-se como uma das iniciativas que estão a mostrar resultados com pais e alunos dentro do “Segundo Congresso para o Amor, O Sexo e a Vida” e suscitou muito interesse por parte de vários assistentes.
No ano de 2008 iniciamos actividades em cinco novos países: Paraguai, Uruguai, Singapura, Guatemala e em Janeiro de 2009 em Portugal.
A faísca está ainda por se estender a muitos outros países dos cinco continentes!
© Familia e Sociedade 2010